Onde nasce o amor?
- Camilo Faleiros
- 23 de jan. de 2018
- 2 min de leitura

No cérebro ou no coração?
Afinal de contas, onde mora o sentimento de amor?
Graças à ciência moderna, nós sabemos que o amor vive no cérebro, e não no coração.
Mas que parte do cérebro este sentimento ativa?
De acordo com os estudos da antropóloga Helen Fisher, o nosso sistema límbico (voltado para as recompensas) é ativado quando estamos apaixonados. Esta necessidade desenvolvida desde os tempos da caverna ajudou o homem evoluir, afinal, a procriação e a criação de filhos nada mais é do que uma resposta a estes estímulos.
Segundo a ciência, este sentimento reage no corpo humano como uma droga, liberando doses de substâncias químicas capazes de criar sensações de euforia, prazer e conforto. Diferentemente do que os filmes de romance mostram, o amor não é “criado” no coração.
Não é à toa que o amor é comparado a um vício!
Pode ser amor à primeira vista ou uma atração ao ver a pessoa. É neste estágio inicial que os neurônios liberam a dopamina, hormônio que provoca euforia.
Toda vez que você pensa na pessoa amada, mais dopamina é liberada, mas esse sentimento não fica restrito apenas à pessoa, mas a tudo ao seu redor, e é por isso que quando sentimos amor, tudo parece mais “colorido”.
São estes hormônios que aumentam os batimentos cardíacos e provocam excitação sexual. Enquanto a dopamina traz um sentimento de felicidade, a norepinefrina aumenta a vontade de se estar com a pessoa.
Historicamente se diz que no coração está a origem do amor, da coragem, da bravura e que pessoas boas têm coração grande , e as ruins não têm coração. Porém, hoje sabemos que o cérebro é a base do comportamento humano, sede de todos os sentimentos, pensamentos e emoções. Entretanto, as experiências, quando geram muita emoção, afetam diretamente o coração.
Talvez seja por isso que normalmente pensamos que o sentimento de amor nasce no coração, pois é lá que sentimos as suas primeiras consequências.
Com amor,
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